quarta-feira, 1 de maio de 2013

Semana dos Escritores Clássicos: Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (12/09/1831 - 25/04/1852)

Escritor, contista e poeta, Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo onde estudou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e apesar de não concluir o curso, ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.
Ora sentimental, ora mordaz e trágico, foi considerado o responsável pelo "mal do século".
Alguns dizem que o autor teve uma vida boêmia, e outros, uma vida casta. Contudo, suas poesias mostravam uma ideia fixa em sua própria morte, provavelmente por causa de sua saúde frágil e também pela morte prematura do irmão e de seus colegas de faculdade.
Foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos. Entretanto, quando estava certo de sua morte, começou a escrever cartas à mãe, à irmã e aos amigos avisando-os do seu inevitável destino.
Sua temática voltada à morte pode ser considerada como um refúgio, uma fuga da realidade conturbada em que vivia e da relação com o mundo que o cercava.
O Poeta desejou tanto a morte que morreu ainda jovem, aos vinte e um anos, na cidade do Rio de Janeiro.

  • Obras:       

Lira dos Vinte Anos: 
Essa obra reúne alguns dos mais expressivos poemas do maior vulto da Segunda geração do Romantismo brasileiro, Álvares de Azevedo, escritos quando o poeta tinha entre 17 e 20 anos.

Macário: 
Peça de teatro

Noite na Taverna:
Contos

O Conde Lopo:
Poema épico que atualmente só resta fragmentos.

Álvares de Azevedo também escreveu muitas cartas e ensaios e traduziu para o português o poema Parisina, de Lorde Byron, e o quinto ato de Otelo, de William Shakespeare.

(Peço desculpas pelas sinopses, mas encontrei muito pouco sobre os livros)

Dados retirados de: Wikipédia e Brasil Escola

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