terça-feira, 30 de abril de 2013

Semana dos Escritores Clássicos: Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis (21/06/1839 - 29/09/1908)

Machado de Assis foi um escritor considerado como sendo o maior nome da literatura brasileira. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários ( foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo). Nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Em vida testemunhou a mudança política no país quando a república substituiu o império sendo um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
Nascido em uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou uma universidade. Interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Assumiu diversos cargos públicos, e conseguiu precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. 
Fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras (conhecida também como Casa de Machado de Assis). Machado foi o primeiro a ocupar a cadeira de numero XXIII da acadêmia, nomeando José de Alencar (falecido vinte anos antes da fundação da academia) como patrono do acento.
Com 15 anos publicou seu primeiro trabalho literário, o soneto: "A Ilma. Sra. D.P.J.A" (1854) e em 1861 veio o seu primeiro livro, a tradução de "Queda que as Mulheres têm para os tolos".


Em pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Souza, Bilac, Veríssimo, Bandeira, Filinto de Almeida, Passos, Magalhães, Bernardelli, Rodrigo Octávio, Peixoto; Sentados: João Ribeiro, Machado, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos.


  • Algumas Obras: 

Memórias Póstumas de Brás Cubas
É após a morte que Brás Cubas decide narrar suas memórias. Nesta condição, nada pode suavizar seu ponto de vista irônico e mordaz sobre uma sociedade em que as instituições se baseiam na hipocrisia. O casamento, o adultério, os comportamentos individuais e sociais não escapam à sua visão aguda e implacável, nesta obra fundamental de Machado de Assis.

Quincas Borba
Narrado na terceira pessoa, é a história do ingênuo professor Rubião, mineiro de Barbacena, que recebe como herança todos os bens do filosofo Quincas Borba, mais a incumbência de tomar conta de seu cão - também denominado Quincas Borba -, e divulgar a filosofia conhecida como Humanitismo.

Dom Casmurro
Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambigüidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.

Outras Obras em: Machado de Assis

Assinatura de Assis:  Assinatura de Machado de Assis.gif
Selo postal em sua homenagem (1958):
 
Moeda feita em sua homenagem (1939):
 

M. BRUNA e M. VITOR

Sinopses: Skoob



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