domingo, 31 de março de 2013

Resenha #03: Como treinar o seu dragão



Como treinar o seu dragão
Avaliação: Macaco de ouro (5 estrelas)
Sinopse
Conheça Soluço Spantosicus Strondus III: a Grande Esperança e o Herdeiro da Tribo dos Hooligans Cabeludos - mas um garoto sem qualquer talento para liderar. "Como Treinar o seu Dragão" conta a tumultuada jornada de Soluço em sua iniciação como um legítimo guerreiro viking: junto com os outros garotos da tribo, ele precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar. Em vez disso, Soluço acaba com o menor dragão que já se viu - e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela. Começa aí a aventura do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito mal-educado.
Inteiramente ilustrado, com muita ação e o tipo de humor que arranca gargalhadas até dos mais carrancudos, "Como Treinar o seu Dragão" é o primeiro livro de uma série que é sucesso mundial, que inspirou o filme de animação cotado como uma das estreias mais importantes deste ano.

Resenha
Como treinar o seu dragão é um livro infantil da saga "Como treinar o seu dragão" que conta as aventuras de Soluço Spantosicus Strondus III, traduzido do Antigo Norueguês por Cressida Cowell.
O primeiro livro da saga mostra Soluço e outros garotos em sua inicialização para virar um viking da Tribo dos Hooligans Cabeludos e a primeira de muitas missões é conseguir um dragão, pra isso os garotos vão precisar subir em cavernas congelantes, onde ficam dragões em coma por adormecimento.
Soluço era o filho do chefe da tribo e eles estava determinado e precisava pegar o melhor dos dragões treináveis, o melhor tipo, o Pesadelo Monstruoso, mas ele acabou pegando o menor dragão, do pior tipo, e como se isso não fosse ruim o suficiente seu dragão era banguela, desobediente e egocêntrico.
Então chegou enfim a segunda missão, e os garotos teriam que treinar seu dragão para o Dia de Thor, onde eles teriam mostrar que eram capazes de treinar e domesticar um dragão ou então seriam exilados totalmente, não virando verdadeiros vikings.
Soluço até que tentou treinar seu dragão do jeito normal, mas não conseguiu, descobriu um jeito próprio de treinar seu dragão e enfrentou várias aventuras, muitas vezes engraçadas, mas isso só vão saber lendo o livro.
"— Em algum momento meu pai vai descobrir a verdade, claro — disse Soluço abatido." Soluço - Página 86
O livro é realmente muito interessante, embora voltado ao público infantil eu acho que ele pode ser lido por todas as idades (assim como O pequeno príncipe).
Por ser um livro infantil, não espere muita coisa, são aventuras curtas da vida de Soluço e Banguela, divertidas, cômicas muito engraçadas, portanto não espere algo que vá ser desvendada em todos os livros da série (que são uns nove ou dez).
O livro todo contém ilustrações feito à mão pela autora e são muito interessantes, às vezes tendo programações e coisas do livro mesmo.
A capa é muito bonita de se ver e pelo meu olhar, muito criativa também.
Como eu disse o livro é infantil, mas pode ser lido por qualquer idade. Os livros da saga passam em um piscar de olho, sendo bem fáceis e rápidos de serem lidos.
O filme só tem o mesmo nome e o nome de personagens, mas é totalmente diferente do livro.

Por: m. pierre

Resenha #02: O mágico de Oz



O mágico de Oz
Avaliação: Macaco de ouro. (5 estrelas)

Sinopse
A casa de uma menina que vive no interior do Kansas é envolvida por um tornado, sendo transportada para a Terra de Oz. Dorothy se aventura pelo colorido e novo mundo que acaba de descobrir. Tentando voltar para casa conhece pelo caminho um espantalho,um leão e um homem de lata, os quatro se unem para encontrar o Mágico de Oz, que poderá realizar os seus mais íntimos desejos. A história do Mágico de Oz é bastante conhecida por todo o mundo.


Resenha:
O mágico de Oz, de L. Frank Baum é um clássico infanto-juvenil de fantasia magnífico. 
Dorothy é uma menininha que vivia no Kansas com sua tia Em e o seu tio Henry. No Kansar existem muitos ciclones e em um desses ciclones Dorothy e seu cãozinho Totó não conseguiram escapar e tiveram sua casa levada por ele até terras estranhas. Nesse lugar Dorothy descobriu que talvez o grande Mágico de Oz, o mais forte de todos naquele lugar poderia levá-la de voltar para o Kansas.
Em sua jornada Dorothy descobriu que não era a única que precisava, ela encontrou um Espantalho que queria um cérebro para poder pensar como os homens de carne, um Lenhador de Lata que queria um coração para poder amar como todas as pessoas e um Leão Covarde que queria coragem para ser o rei dos animais e poder lutar com qualquer um deles.
"— Deve ser incômodo ser feito de carne — disse o Espantalho, pensativo. — Porque a pessoa precisa dormir, comer e beber. Por outro lado, tem um cérebro, e poder pensar direito bem que vale todo o trabalho." Espantalho, página 49.
Passaram então todos eles, Dorothy, seu cão Totó, o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde por grande aventuras até chegarem à Cidade das Esmeraldas, onde descobriram o segredo do grande Mágico de Oz e passaram por várias outras aventuras.
Para mim, O mágico de Oz é um livro magnificamente mágico, esse livro mostra que nem sempre precisamos realmente de tudo que queremos, que às vezes temos o que queremos mesmo achando que precisamos urgentemente e acabamos nos preocupando mais consigo mesmo do que quem realmente tem um problema real. Esse livro também me mostrou que nós podemos ser o que quisermos, basta querermos e ter uma criatividade extra pra isso.
Baum realmente fez uma estória  interessantíssima e realmente gostosa de se ler, quando você começa a ler o livro, não quer mais parar, nunca mais. Eu inclusive li em cinco horas, de madrugada, escondido, mas não parei de ler.
A edição pocket da Zahar, que é a que eu tenho, ter um designer lindo, capa dura e a primeira e a última folha são desenhos de tijolos amarelos, como os da estrela que leva até a Cidade das Esmeraldas, o livro contém cerca de 50 ilustrações é muito bonito de se olhar.
O livro é realmente muito BAUM, entenderam entenderam? Baum, bão, bom. L. Frank Baum. C: C: Beleza, não teve graça, continuemos com a resenha.
Bem, eu não acho que O mágico de Oz seja digno que algum defeito não, o livro é mágico e perfeito, e mesmo sendo uma estória infantil eu acho que até quem não é acostumado com o estilo leria de boa porque o livro é realmente magnífico.
O livro serviu de inspiração para vários filmes e peças teatrais e é considerado um clássico.
Poucos sabem, mas O mágico de Oz é o primeiro livro de uma série com catorze livros. 
E só para dar fim à resenha, uma parte de um artigo do Wikipédia que achei necessário:


Relações com o partido populista estadunidense
Em 1964, Henry M. Littlefield foi a primeira pessoa a declarar que "O Maravilhoso Feiticeiro de Oz" não era apenas um livro infantil, mas sim uma alegoria ao Movimento Populista ocorrido nos Estados Unidos da América no fim do século XIX. Littlefield publicou um artigo chamado "The Wizard of Oz: Parable on Populism." no diário estado-unidense chamado "American Quaterly." Desde então, a teoria da relação do livro com o Partido Populista (Populist Party) vem sendo ensinada nas escolas e faculdades estado-unidenses.
Além de Henry M. Littlefield, muitos outros especialistas em política e história estado-unidenses dizem que o livro é muito mais do que um conto infantil, afirmando que Lyman Frank Baum era um seguidor do Partido Populista, e que esse autor usou o livro para defender o principal ideal desse partido, que era introduzir a prata como moeda de circulação no país, quebrando a hegemonia do ouro - ouro este que era escasso e estava quase que completamente sob o domínio dos donos das indústrias, que, por sua vez, eram na maioria membros do Partido Republicano.
Existem inúmeras interpretações para o que Lyman Frank Baum demonstra com o livro, entre as interpretações mais comuns estão que Dorothy é do estado de Kansas, pois na época era um estado completamente rural onde o Partido Populista era forte, devido a presença de muitos fazendeiros. No livro, Dorothy usa sapatos prateados, que significam a prata pisando no ouro, já que toda a estrada era feita de tijolos dourados.
O Espantalho representa a figura comum de um fazendeiro estado-unidense, que é considerado "sem cérebro" pelas elites industriais mas mesmo assim consegue ajudar a solucionar problemas que surgiram durante a jornada do livro.
O Homem-Lata representa o trabalhador das indústrias do nordeste dos Estados Unidos da América, pessoas exploradas por ricos empresários, que já não tem mais sentimentos e não fazem nada na vida além de trabalhar para ganhar pouco.
O exército de macacos comandado pela Bruxa do Oeste representa os nativos e índios da América do Norte. Em vários trechos do livro podem ser encontradas falas dos macacos onde os mesmos dizem que antes da chegada do homem, eles viviam num reino de paz, sem ter que trabalhar nem servir a ninguém.
E finalmente, o Leão representa o maior nome do Partido Populista, William Jennings Bryan. Um homem muito bom em falar em público, convencendo e persuadindo pessoas sobre a suas idéias, mas que na hora das eleições nunca provou ser realmente forte como parecia. Bryan concorreu a presidência cinco vezes consecutivas e não venceu nenhuma delas.
A interpretação mais comum do fato de que o autor Frank Baum, que era adepto do Partido Populista, ter criticado William J. Bryan em seu livro, é que na última vez em que se candidatou para a presidência dos Estados Unidos da América, Bryan deixou o Partido Populista para se candidatar pelo Partido Democrata, o que contribuiu para o fim do Partido Populista estado-unidense.

Por: m. pierre

quarta-feira, 27 de março de 2013

Resenha #01: Cidade dos Ossos

Os Intrumentos Mortais - Cidade dos Ossos (livro 1)
Avaliação: Chimpanzé.  (4 estrelas)

Sinopse
Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Resenha
Cidade dos ossos, de Cassandra Clare, é um livro de fantasia sobrenatural urbana com um toque de romance.
Você pode achar isso meio piegas, mas Cidade dos Ossos foi um livro que me surpreendeu demais. Imagine você, em plena New York descobre que todas aquelas fantasia de literaturas fantásticas e HQ's são todas verdade, totalmente escondida à olho nu e invisível aos "mundanos", essa é a história que conta Cidade dos Ossos e a saga Instrumentos Mortais.
A protagonista da história é Clary Frey, uma garota de 15 anos que mora em New York com sua mãe, uma pintora. O começo dessa aventura é normal, dois adolescentes, Clary e seu melhor amigo Simon, em uma balada de boa quando apenas Clary presencia um assassinato, eu digo APENAS Clary porque só ela vê os assassinos e o assassinado. E então começa toda uma história com Jace Wayland, Alec e Isabelle Lightwood, três caçadores de sombra (metade sangue humano, metade sangue de anjo) e várias outras criaturas como fadas, lobisomens, vampiros, bruxos e todo o Mundo das Sombras.
Cassandra Clare criou uma história super bem desenvolvida e apesar de repetitiva, criativa. Você pode até parar pra pensar: "Argh, mas essa história de vampiros e lobisomens de novo senhor macaco?" Sim, essa história de novo, mas apesar do mercado literário estar cheio disso tudo, Cidade dos Ossos é super bem bolado e interessante por ser uma fantasia urbana (se passa dentro de uma cidade) e comentar sobre vários tipos de assuntos adolescentes. A história é realmente brilhante (literalmente, já que a capa tem uns brilhos holográficos e tals) e muito rápida de se ler.
Como eu disse ali pra cima, o livro também fala sobre criaturas fantásticas, e ensinam várias coisas sobre eles.
"— Fadas são anjos caídos — disse Dorothea — que desceram do paraíso por seu orgulho." (Pág. 106)
Apesar de eu ter gostado do livro, há sim pontos negativos. O livro é bem teen, o que para quem está acostumado com um livro mais maduro pode achar chato, irritante e cansativo.
Ele também é um pouco clichê, talvez mais que "pouco", um badboy irônico e criaturas do sub-mundo, é bem clichê né?
Há pessoas que reclamam da tradução do livro, há alguns errinhos sim, e (no meu livro pelo menos) há partes um pouco apagadas, mas nada que atrapalhe a literatura.
E sempre há quem ache que o tipo de escrita da autora é entediante, bom, eu não acho, mas coloco os gostos de todo mundo.
E o livro leva 4 estrelas (chimpanzé) pois é ótimo, mas tem alguns pontos negativos. Até a próxima resenha.

(imagem dos personagens Simon e Clary no filme do livro, que terá lançamento em 23 de agosto de 2013.)

Por: m. pierre

Diário de Leitura 2: Fazendo Meu Filme - A estreia de Fani



Fazendo Meu Filme - A Estreia de Fani
  • Personagens favoritos: Gabi, Fani e Léo.
  • Data de início da leitura: 12-01-2013
  • Data de término da leitura: 13-01-2013

Citações:
"...Mas é que, de repente, eu me toquei que essa carta poderia ter a cena final do meu script e que, se eu não lesse a tempo, o final poderia não ser tão feliz quanto merecia" Fani.


"O filme está apenas começando" Léo.

"Eu sorri para ele no meio das lágrimas, ele sorriu de volta, e eu percebi que ele estava certo. Aquilo era só o trailler. Agora que o filme realmente iria iniciar" Fani.

"...Mas o melhor DVD já inventado é a nossa memória, uma vez que podemos visitá-la sem nenhuma aparelhagem" Fani.

"Engraçado como a gente faz uma seleção inconsciente quando se despede. As pessoas mais importantes vão sendo deixadas por último, como se guardássemos o melhor para o final... Só que, nesse caso acho, que é melhor dizer adiar o pior para o final" Fani.

" Quando ele abriu sairam chocolates, estrelas, corações, balas... Todas as coisas deliciosas que ele sempre quis dela, mas que já tinha perdido a esperança de receber" Léo. 

"Ganhar o amor daquela menina era o melhor prêmio que ele poderia desejar" Léo.

"O presente dela encheu a vida dele de melodia" Léo.

"-Você não está com frio?[...]
Por um momento, eu pensei que ele fosse me oferecer o casaco dele, mas em vez disso ele só disse:
- Vamos lá pra dentro?" Léo e Fani.

"O corpo da gente parecia que tinha sido moldado um no outro e eu podia sentir o perfume dele misturado com o meu" Fani.

"-...Que alguma coisa você quer que eu faça em apenas três horas?
Eu perguntei meio sem paciência.
-Gritar no meio da rua que eu amo ele?
-Você ama ele?, as duas perguntaram juntas" Fani, Gabi e Natália

"...Eu no seu lugar, teria não só dito o palavrão, mas também jogado a carteira pra cima, saído pisando duro, e batido a porta da sala [...] Bom, pelo menos eu teria tido muita vontade de fazer isso" Pai da Fani.

"Você vive no mundo da fantasia. Nenhum desses amores que você acha que teve foram reais. Está na hora de você ter um amor de verdade" Gabi.

Opinião:
A autora escreve as histórias vividas por seus personagens de maneira tão contagiante que já que não podemos entrar dentro do livro ficamos com uma certa invejinha de quem "vive nele"!
Fani (personagem principal) vive sua vida como qualquer outra adolescente, mas o que faz as fãs se identificarem ainda mais com a protagonista é o fato do livro ser brasileiro, o que se torna próximo da realidade vivida por nós do Brasil.
Por ser naturalmente escrito em português e não precisar de traduções, não são alteradas as expressões escritas, sendo que muitas vezes por não poder ser traduzido literalmente o texto fica sem o sentido desejado pela autora.
Os pequenos trechos de filmes no início de cada capítulo faz uma grande diferença, deixa a história mais real, mais "aconchegante" e divertida. Um modo diferente e bastante original que atrai a atenção do leitor.

Por: m. bruna

sábado, 23 de março de 2013

Diário de Leitura 1: A Guerra dos Tronos


As Crônicas de Gelo e Fogo – A Guerra dos Tronos.
·         Personagens favoritos: Arya, Jon, Tyrion.
·         Data de início da leitura: 15-12-2012
·         Data de término da leitura: 12-01-2013


Citações:

“Ele não era dragão nenhum, pensou Dany, estranhamente calma. O fogo não pode matar um dragão” Daenerys.

“Deixe-me lhe dar um conselho bastardo. Nunca se esqueça de quem é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim não poderá ser nunca sua fraqueza. Arme-se com está lembrança, e ela nunca poderá ser usada para magoá-lo” Tyrion.

“Todas as melhores espadas têm um nome” Jon.

“Há coisas a aprender mesmo com os mortos” Royce.

“-Pode um homem continuar a ser valente se tiver medo?
-Esta é a única maneira de um homem ser valente” Bran e Ned.

“Se tirar a vida de um homem, deve olha-lo nos olhos e ouvir suas últimas palavras. E se não conseguir suportar faze-lo, então talvez o homem não mereça morrer” Ned.

“Um governante que se esconde atrás de executores pagos logo se esquece do que é a morte” Ned.

“O azul está me chamando” Anônimo.

“Um passarinho bonito e falante que repete todas as palavrinhas bonitas que lhe ensinaram a recitar” Cão de Caça.


Opinião:

O autor da obra faz tamanho uso do poder da descrição que se torna impossível não se apaixonar pelos personagens, pela paisagem e pela história. Na escrita sobre as guerras faz com que quem está lendo se sinta “dentro” do mundo do livro.  
Não é uma história que se leia rápido, consideraria até um pecado horrível quem o fizesse, mas em compensação é digno de ser exposto em uma estante para exibi-lo com orgulho a quem quiser vê-lo. George Martin usa e abusa de sua criatividade, criando detalhes encantadores, por isso, o livro deve ser lido com calma para “soltar” melhor a imaginação e entender a história.
O livro narrado por vários personagens com diferentes pontos de vista nos faz pensar sobre como a vida pode mudar repentinamente de forma brusca. Vários tipos de reflexões são expostos ao longo da história, basta o leitor percebe-los. 

Por: m. bruna

terça-feira, 19 de março de 2013

Cultura em páginas




Aprender coisas novas é de fato essencial, entender novas linguagens e descobrir diferentes culturas é uma necessidade natural que o ser humano possui de querer evoluir e ganhar experiências, crescer quanto a sua visão sobre o mundo.
Pensando sobre isso, fui pesquisar alguns livros em diferentes idiomas e fiquei surpresa ao reparar em situações “assombrosas”.
Livros em inglês têm um grande número de vendas, edições e variedades de estilos literários, preços facilmente acessíveis comparado ao preço que acostumados a pagar por livros em português. Vale a pena comprá-los caso você seja um dos diversos amantes da língua inglesa. Talvez essa "popularidade" se deva ao fato de ser um idioma universal e prioritário nos dias atuais, como, por exemplo, em vestibulares ou entrevistas de emprego.
Entretanto, quando fui à procura de exemplares com outras línguas surpreendi-me com o escasso número de livros e também com os preços absurdos quando comparados aos livros traduzidos para o português (brasileiro).  
O Espanhol que também é bastante ensinado no Brasil, quase não há prioridade nas traduções de livros e é muito difícil acha-los nas estantes das livrarias, exceto nos setores de ensinos de outras línguas. O preço não é vantajoso quando comparado ao traduzido e não há variedade de estilos literários, editoras e autores.
O francês, o alemão e o italiano também são idiomas que têm algum destaque nas lojas apesar de pouco, comparado ao inglês e espanhol. E os preços também, quando comparados aos livros em português, são desvantajosos e desencorajadores. As demais línguas são dispersas e encontradas em grandes lojas ou em locais específicos da determinada cultura, país de origem do idioma.
A dificuldade de se comprar um livro de língua diferente nos dias atuais não deveria existir, com tanta tecnologia, meios de comunicação e a paixão por histórias que nunca morrerão. Esta é uma barreira tola que encontramos e devemos quebrar, não só no Brasil, mas também no mundo.
M. Bruna (ajuda: M. Vitor)


sexta-feira, 15 de março de 2013

Você conhece Cressida Cowell e a saga CTSD?



Cressida Cowell cresceu em Londres em uma pequena ilha despovoada ao largo da costa oeste da Escócia, tinha apenas oito ou nove anos quando começou a escrever histórias sobre os vikings e dragões. Quando saiu da escola, foi para a universidade para estudar Inglês, e em seguida para a Faculdade de Arte, onde tem Graduação em Design Gráfico e Ilustração. Para o seu projeto final na escola de Arte, criou um livro para crianças chamado "Little Bo Peep's Library Books", publicado pela Editora Hodder Childrens em 1998. A partir desse, ela escreveu muitos outros.



A série Como Treinar o Seu Dragão é sucesso no mundo todo. Escritos e ilustrados pela inglesa Cressida Cowell, autora premiada de obras infantis e infanto-juvenis. Os livros convidam o leitor a embarcar em uma divertida aventura com o jovem Soluço Spantosicus Strondus III, a grande esperança e o herdeiro da Tribo dos Hooligans Cabeludos — um garoto, no entanto, sem qualquer talento para ser um grande guerreiro Viking.

Soluço precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar. Em vez disso, acaba com o menor dragão já visto — e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela.

Começa aí a saga do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito, mas muito mal-educado.


Na minha opinião, essa é a melhor saga infantil de todas, tendo ótimas aventuras e mesmo eu não sendo tão criança assim... meu espírito é um eterno bebê. E você, o que acha da saga?

Por: m. pierre

quarta-feira, 13 de março de 2013

Você conhece Rick Riordan?


Richard Russell "Rick" Riordan Jr., popularmente e carinhosamente conhecido como Tio Rick nasceu em San Antonio, Texas, em 5 de junho de 1964. Riordan é um escritor norte-americano. Atualmente mora com a mulher e dois filhos em São Francisco. Durante quinze anos ensinou inglês e história em escolas públicas e particulares da cidade em que mora. Além da série Percy Jackson e os Olimpianos, publicou a premiada série de mistério para adultos Tres Navarre. Riordan já é considerado pelos jovens leitores o segundo maior escritor "teen" de todos os tempos, perdendo apenas para a grande escritora J. K. Rowling, autora de uma das sagas mais famosas do mundo, Harry Potter.
Mesmo sendo acusado de copiar a história de Rowling, os fãs das sagas geralmente são os mesmos e não disputam qual saga é melhor.

(Logan Lerman interpretando Percy Jackson no filme "O ladrão de raios", considerado uma das piores adaptações cinematográficas.)

Aqui vão as obras do autor:
Série Percy Jackson e os Olimpianos

O Ladrão de Raios
O Mar de Monstros
A Maldição do Titã
A Batalha do Labirinto
O Último Olimpiano


Livros Complementares da saga
Os Arquivos do Semideus
Semideuses e Monstros
The Ultimate Guide

Série As Crônicas dos Kane
A Pirâmide Vermelha
O Trono de Fogo
A Sombra da Serpente

Livro Complementar da saga
Guia de Sobrevivência

Série Os Heróis do Olimpo
O Herói Perdido
O Filho de Netuno
A Marca de Atena
The House of Hades (data prevista de lançamento 11 de março de 2014)

Série The 39 Clues
Rick Riordan é o criador da coleção The 39 Clues. A série é publicada no Brasil pela editora Ática. Apenas o primeiro e o último livro da série foram escritos por Rick Riordan. A série é composta pelos seguintes livros:
The Maze of Bones (O Labirinto dos Ossos) 
One False Clue (Uma Nota Errada)
The Sword Thief (O Ladrão de Espadas)
Beyonde The Grave (Além do Túmulo)
The Black Circle (O Círculo Negro)
In Too Deep (Nas Profundezas)
The Viper's Nest (O Ninho de Cobras)
The Emperor's Code (O Código do Imperador)
Storm Warning (Aviso de Tempestade)
Into the Gauntlet (O Último Desafio)
Vespers Rising (Ascensão dos Vespers)

Tres Navarre
Big Red Tequila (Tequila Vermelha)
Widower's Two-Step (Etapa Mundinho de Dois)
The Last King of Texas (O Último Rei do Texas)
The Devil Went Down to Austin (O Diabo Desceu a Austin)
Southtown (Southtown)
Mission Road (Estrada Missão)
Rebel Island (Ilha Rebelde)

Cold Springs
Cold Springs é o único livro de Rick Riordan que não virou série. Assim como a série Tres Navarre, é um livro adulto, sendo mistério também o seu tema.

Inspirado em um artigo do Wikipédia.

Comente logo aqui em baixo qual seu livro preferido do autor e não se esqueça de compartilhar com seus amigos nas redes sociais. =)

Por: m. pierre

Você conhece a maior rede social para leitores do Brasil?




Já ouviram falar do Skoob?
Skoob é uma rede social para pessoas como nós, apaixonados por livros
Nele podemos colocar na estante: livros lidos, desejados e abandonados. Avaliamos as histórias em até cinco estrelas e temos a opção de realizar trocas com outros usuários.
A melhor parte desta rede social, na minha opinião, são as chamadas “cortesias” onde editoras disponibilizam exemplares para sorteios e com sorte ganhamos algum livro. O sorteio é aleatório. São vários estilos literários e praticamente todos os dias tem o sorteio de algum livro (sempre às 00h00min).
Também podemos comprar livros pelo site, depois de ler as resenhas e comentários que os leitores postam deixando suas notas e opiniões, isso ajuda muito quando temos dúvidas de que livro comprar, se a história é de nosso gosto ou quando queremos saber um pouco do enredo. O skoob fornece-nos contatos de editoras e autores, os livros mais lidos dos usuários, como também, a editora em destaque.
Discutir opiniões em grupos, ver os lançamentos das editoras são as vantagens de se ter um perfil no skoob, além de poder “ficar por dentro” do que seus contatos estão lendo e criar metas de leituras que ajudam você a se organizar.
Acesse a página do Skoob no Facebook.

Por: m. Bruna

terça-feira, 12 de março de 2013

Você conhece John Green?

John Green cresceu em Orlando, Flórida, a uma pequena distância da Disney World. Se mudou para Ohio para cursar a universidade, onde estudou Inglês e Religião. Por vários meses após se graduar, John trabalhou como capelão em um hospital infantil. Enquanto estava lá, teve a inspiração para escrever seu primeiro romance, Quem é você, Alasca?, que se tornou um bestseller nos Estados Unidos e ganhou muitos prêmios literários, como o Michael L. Printz Award nos EUA e o Silver Inky Award na Austrália. O segundo romance de John, O teorema Katherine, foi publicado em 2006 e se tornou finalista do Los Angeles Times Book Prize e também nomeado livro de honra do Michael L. Printz. Paper Towns, publicado nos EUA em 2008, estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou o Edgar Allan Poe Award pelo melhor romance de mistério. Em 2009, Paper Towns foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.


Quem é você, Alasca? foi o primeiro romance de John a ser publicado no Brasil. Sinopse:
Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras — e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez. Quem é você, Alasca? narra de forma brilhante o impacto indelével que uma vida pode ter sobre outra. Este livro incrível marca a chegada de John Green como uma voz importante na ficção contemporânea.


A culpa é das estrelas foi o segundo romance de John a ser publicado no Brasil. Sinopse:    A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.



O teorema Katherine será lançado agora em março. Sinopse:

Se o assunto é relacionamento, o tipo de garota de Colin Singleton tem nome: Katherine. E em se tratando de Colin e Katherines, o desfecho é sempre o mesmo: ele leva o fora. Já aconteceu muito. Dezenove vezes, para ser exato.
Depois do mais recente e traumático término, ele resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e um melhor amigo bem fora de forma no banco do carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar pés na bunda, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai mudar para sempre a história amorosa do mundo, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Por: m. pierre

Você conhece a saga Os Legados de Lorien?




Os legados de Lorien, do pseudônimo Pittacus Lore (James Frey, Jobie Hughes) são três livros temperados com ação, e uma pitada de romance.

Nove pessoas do planeta de Lorien vieram pra Terra. Pessoas como eu e você, pessoas que falam como eu e você, que vivem entre nós e são como nós. Mas há uma diferença, nos podemos ter a mesma aparência, mas eles têm o que apenas nos sonhamos ter, são os heróis e vilões que bajulamos em quadrinhos e filmes. Eles são designados por números e protegidos pelo feitiço de um ancião. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. “Eu sou o número quatro”, “Poder dos seis” e “A ascensão dos nove” falam sobre a busca do Número Quatro pelos outros com várias aventuras e muita ação.
Os livros são de uma leitura fácil, prazerosa e bem rápida. Eu mesmo li em menos de dois dias cada livro.

Se você gosta de ação, essa é definitivamente a saga correta a ler, embora ela tenha um pouco de romance.
Uma coisa que acho bem legal nos livros é que os personagens têm personalidades totalmente diferentes, alguns “números” são divertidos, ranzinzas, irritantes e outras coisas do tipo, mas nenhum se parece MUITO com outro, talvez seja uma coisa normal, mas eu acho bem interessante.

Embora eu não ache que tenha nada de errado noque li, há pessoas que dizem que o primeiro livro é muito “meloso”. Realmente o primeiro é um pouco meloso, mas os outros têm bem mais ação.
O nome do quarto livro será “The fall of five” e provavelmente será lançado (nos Estados Unidos), em agosto. Aqui está a capa do quarto livro no Reino Unido:


Futuramente quando eu reler os livros, farei resenha dos três primeiros e do quarto, quando lançar. (:
Por: m. pierre

"O sobrinho do mago" será o próximo filme de Nárnia!


(cena do longa O leão, a feiticeira e o guarda-roupas)


Indo contra a ordem cronológica de lançamento dos livros, o próximo filme da série As Crônicas de Nárnia não será A Cadeira de Prata. Em entrevista ao site Christian Post, a produtora Walden Media confirmou que O Sobrinho do Mago será a nova obra da série adaptada para as telonas.
Michael Flaherty, presidente da Walden Media, afirmou que as conversas com a Fox já começaram.
- Nós estamos começando a conversar com a Fox e com os responsáveis pelas propriedades do escritor C.S. Lewis sobre O Sobrinho do Mago ser o nosso próximo filme.
No entanto, apesar da boa notícia, os fãs da obra de Lewis podem não ver o longa nos cinemas tão cedo.
- Se todos concordarmos em seguir em frente, então teremos que encontrar alguém para escrever o roteiro. Por isso, ainda podemos demorar alguns anos.
O último filme da série que chegou aos cinemas foi A Viagem do Peregrino da Alvorada e não teve grande sucesso na bilheteria, faturando menos que seu predecessor, Príncipe Caspian. Ambos ainda ficaram atrás do sucesso que foi o primeiro longa: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.
O Sobrinho do Mago é o sexto livro da série escrita por C.S. Lewis. Ele é um prelúdio do livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e mostra a formação da terra mágica de Nárnia e como o mal adentrou esta então recém-formada localidade.

Fonte: R7 entretenimento

Por: m. pierre

Texto aleatório: Astronauta


Eu estava deitado na parte de cima de um beliche de um hotel qualquer da Califórnia com os braços cruzados, escutava David balbuciar coisas sem sentido e sobre como eram carros no seu tempo de infância. David era meu velho companheiro, ele tinha 53 anos, mas isso não me impedia de ser seu amigo, ele às vezes falava de assuntos legais, mas como um bom matemático, às vezes tinha assuntos bem irritantes.


Eu começava a cochilar quando recebi um telefonema, olhei com pesar e preguiça para o celular, mas acordei de mim mesmo quando vi que era de Kad Manson, o pesquisador da missão da A66 ARRET. O desespero tomou conta de mim e atendi o aparelho.
— Manson?
— Noah, te quero aqui amanhã, você irá pra lua no A66 ARRET. — disse Kad com uma mistura de tristeza e confusão.
— Mas e o astronauta brasileiro, o que aconteceu? — respondi em desespero.
— Suicídio. Você é o que mais sabe da missão e o mais experiente. — com a última palavra, desligou.
Olhei atônito para David, que me observava com um olhar confuso.
— Quem era? — disse ele.
— Kad Manson. Irei à lua na A66 ARRET amanhã.
Percebi que ele ia falar algo, mas acabou desistindo. Deitei novamente e adormeci.
Aquela noite havia sido diferente das outras, fui transportado de volta à minha infância, com um antigo aquário de peixes que havia achado no sótão da casa de minha avó, fingindo ser um astronauta, mal sabia eu que meu sonho seria mesmo realizado. Eu brincava pela sala de estar quando minha mãe me gritou.
— Noah!
— Oi mãe? — eu respondi.
Noah, 29 anos, missão à lua, nave A66 ARRET, ano de 2048.
Noah, 29 anos, missão à lua, nave A66 ARRET, ano de 2048.
Noah, 29 anos, missão à lua, nave A66 ARRET, ano de 2048.
Ela repetia apenas isso sempre, acordei enfim. Olhei no relógio e vi que eram 10h da manhã, me levantei, fiz todo o necessário e saí com a velha camisa xadrez de sempre.
Chegando à base vi vários olhares fixados em mim e pessoas me chamando por todo lado, à partir daí tudo ocorreu tão rápido que a última coisa que me lembro é de estar dentro da A66 ARRET, em voo.
— Noah? — Escutei a voz de Manson do outro lado.
— Sim? — Respondi
— Sei que está meio atônito com isso tudo, mas a nave vai pousar agora mesmo. — ele disse.
Vesti a roupa apropriada e esperei o pouso, seguindo todos os pedidos de Manson, saí da nave.
— Noah, 29 anos, missão à lua, nave A66 ARRET, ano de 2048. — disse ele.
Assustei-me com a frase e lembrei-me imediatamente de minha mãe, tentei responder à ele, mas ele falou algo antes.
— Repito. Noah, 29 an... Meu santo Cristo, o que é isso? SOCORRO! PUTA MER...
A conexão havia sido interrompida. Olhei para o lado da Terra e vi apenas um ponto vermelho, uma explosão, o tão famoso “fim do mundo” citado todo ano na Terra. Pensei em David, Manson e todas as outras pessoas que eu conhecia mortos, sem explicação.
Talvez eu seja o único humano vivo, ou talvez eu e mais poucos astronautas por aí, tendo a mesma visão que eu. Aqui estou eu, relembrando todos os fatos acontecidos no meu dia lento e estranho. Aqui estou eu, pensando em minha vida, que havia chegado ao fim. Ouvia tantas frases clichês sobre aproveitar a vida e nunca levei a sério. Agora aqui estou eu, pensando como devia ter vivido melhor, tido uma vida boa, e não uma vida rotineira, dessa vez o acaso não iria me proteger.
Agora o fim chegou e me vi cantando uma música antiga, daquelas que só eu conhecia: “Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer, devia ter...”
Abri o capacete e perdi o ar por completo, perdi todos meus amigos para o fim, estou perdido no espaço, não tem outra solução, apenas a morte. A agonia tomou conta de mim, percebo agora o quão irritante é não respirar, o quão ruim é a máquina que é o ser humano ficar sem vida, tentando respirar mesmo sabendo que não vou conseguir, nunca mais. A dor, a raiva, a agonia e todas as outras emoções ruins que você possa imaginar eu estou sentindo agora, sinto meu corpo parar de funcionar com um pedido de ajuda e um socorro.
Talvez tenha sido mais fácil pra quem estava lá no planeta Terra, mas talvez eu também tenha merecido isso tudo, talvez eu devesse estar morto há muito tempo por ter uma vida rotineira e chata, agora não sou mais um “Zé”, um alguém sem personalidade, agora eu já não sou mais ninguém.


Por: m. pierre

segunda-feira, 11 de março de 2013

Resenha Simples: O sobrinho do mago.



O sobrinho do mago, de C. S. Lewis, é um livro de fantasia, o primeiro livro (segundo a ordem de Lewis) da saga As crônicas de Nárnia.
O livro conta como as idas e vindas entre nosso mundo e o de Nárnia começaram. A história se passa há muito tempo atrás e mostra as aventuras de Digory Kirki e Polly Plummer, ambientada em Londres, onde eles se conhecem e tornam-se muito amigos. Um dia desses a garota mostrou a Digory um túnel em sua casa, que passava, provavelmente, em todas casas do bairro, eles então resolveram ir por esse túnel até a casa abandonada, que era vizinha a do garoto, explorar, mas acabaram saindo no sótão da casa do mesmo, onde ficava seu tio louco, que os mandou por meio de anéis mágicos, até o “Bosque Entre Mundos”, um lugar lindo, que ligava vários mundos entre si, e foi a partir  daí que todas as aventuras começaram. Fazendo você viajar por Charn, Nárnia e conhecer outras histórias, extremamente boas.
O sobrinho do mago mostra que tudo na vida pode ser bom se acontecer do seu próprio jeito, se você não for desesperado, sair cometendo erros, tudo dará certo, a magia do livro é algo realmente, vamos se dizer... Mágico, e te faz viajar mundo, ou melhor, mundos a fora, Lewis pode com toda certeza ser considerados um dos melhores, ou o melhor, escritor de fantasia.
A leitura te puxa pra dentro do livro, fazendo você não desgrudar nem um minuto dela, essa é uma característica que achei ótimo no livro, me fazendo não sair nem pra comer, só lendo-o.
Características negativas? Pra que isso? O sobrinho do mago é um livro perfeito, realmente mágico.


Por: m. pierre