terça-feira, 7 de maio de 2013

Nos Cinemas: Somos Tão Jovens.


Gênero: Drama
Duração: 104 min.
Lançamento Nacional: 03/05/2013
Distribuidor: Imagem Filmes
Para maiores de 14 anos.
Sinopse:
O filme conta a emocionante e desafiadora história da transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como um rapaz de Brasília, no final da ditadura, criou canções como 'Que País é Este', 'Música Urbana', 'Geração Coca-Cola', 'Eduardo e Mônica', e 'Faroeste Caboclo', verdadeiros hinos da juventude urbana dos anos 80 que continuam a ser cultuadas geração após geração por uma crescente legião de jovens fãs.


Elenco:
Thiago Mendonça, Conrado Godoy, Nicolau Villa-Lobos, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Laila Zaid, Bruno Torres, André de Carvalho, Sérgio Dalcin, Daniel Passi.

Roteiro: 
Marcos Bernstein

Produção Executiva:
Marcelo Torres

Produção:
Antonio Carlos da Fontoura, Letícia Fontoura

Direção:
Antonio Carlos Fontoura

sábado, 4 de maio de 2013

4 de maio: Star Wars Day


Porque a data?
O 4 de maio é considerado um feriado por fãs de Star Wars para celebrar a cultura de Star Wars e honrar os filmes. O dia é chamado de Dia de Star Wars por causa da popularidade de um trocadilho com o modo de chamar esse dia em inglês.
Como a frase "May the Force be with you" (em português, "Que a Força esteja com Você") é uma citação famosa muitas vezes falada nos filmes de Star Wars, os fãs comumente dizem "May the fourth be with you" (em português, "Que o quarto [no sentido numérico da palavra] esteja com você") neste dia. Com isso, pode-se notar que o trocadilho apenas funciona em inglês, ficando sem sentido em português.
Os fãs atuais de Star Wars não foram os primeiros a introduzir a frase "May the fourth be with you": quando Margaret Thatcher foi eleita a primeira mulher como Primeiro Ministro da Grã-Bretanha em 4 de maio de 1979, seu partido colocou um anúncio no The London Evening News que dizia "May the Fourth Be with You, Maggie. Congratulations." Esta frase também foi registrada no Hansard do Parlamento do Reino Unido.
Em uma entrevista de 2005 para o canal N24 de notícias da TV alemã, foi pedido ao criador de Star Wars, George Lucas, que ele falasse a famosa frase "Que a Força esteja com você." O intérprete simultâneamente interpretou a frase em alemão como Am 4. Mai sind wir bei Ihnen ("We shall be with you on May 4", em português, "Vamos estar com você em 4 de maio"). Isso foi captado pela TV Total e foi ao ar em 18 de maio de 2005.
Em 2011, a primeira celebração organizada do Dia de Star Wars aconteceu em Toronto, Ontário, Canadá no Cinema Subterrâneo de Toronto. As festividades incluíram um Game Show de Trivia sobre a Trilogia Original; um concurso de fantasias com os juri composto por celebridades; e a exibição em tela grande dos melhores filmes, mash-ups, paródias, e remixes da web. A segunda edição anual aconteceu na sexta-feira, 4 maio de 2012.
Fonte: Wikipédia


Por: m. pierre
May the fourth be with you.

Semana dos Escritores Clássicos: Jorge Amado

Jorge Leal Amado de Faria (06/08/1912 - 06/08/2001)

Nascido em Itabuna, BA, foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos, além de ser também o autor mais adaptado na televisão brasileira.
Estudou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual UFRJ, e ali travou seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado. Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai, período em que fez longa viagem pela América Latina.
Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do estado de SP. Jorge Amado foi autor da lei que assegura o direito à liberdade de culto religioso.
Seu Partido foi declarado ilegal e seus membros perseguidos e presos no ano de 1947, por isso ele teve que se exilar com sua família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. 
De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixa os quadros do Partido Comunista.
Dedicou-se inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.
Faleceu em Salvador e, conforme seu desejo, foi cremado. Suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência no dia em que completaria 89 anos.

Obras:
Capitães da Areia
Uma história crua e comovente sobre meninos pobres que moram num trapiche em Salvador e clássico absoluto dos livros sobre infância abandonada, assombrou e encantou vária gerações de leitores e permanece até hoje tão atual quanto na época em que foi escrito.

Gabriela, Cravo e Canela
O romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela, um dos mais sedutores personagens femininos criados por Jorge Amado, tem como pano de fundo, em meados dos anos 1920, a luta pela modernização de Ilhéus, em desenvolvimento graças às exportações do cacau. Com sua sensualidade inocente, Gabriela não apenas conquista o coração de Nacib como também seduz um sem-número de homens ilheenses, colocando em xeque a lei que exigia que a desonra do adultério feminino fosse lavada com sangue.
Publicado em 1958, o livro logo se tornou um sucesso mundial. Na televisão, a história se transformou numa das novelas brasileiras mais aclamadas mundo afora.

Dona Flor e Seus Dois Maridos
Conta a história de Florípedes Paiva, que conhece em seus dois casamentos a dupla face do amor: com o boêmio Vadinho, Flor vive a paixão avassaladora, o erotismo febril, o ciúme que corrói. Com o farmacêutico Teodoro, com quem se casa depois da morte do primeiro marido, encontra a paz doméstica, a segurança material, o amor metódico.

Tieta do Agreste
Fogosa pastora de cabras e namorada de homens, a adolescente Tieta é surrada pelo pai e expulsa de Santana do Agreste graças à delação de suas aventuras eróticas por parte da irmã mais velha, a pudica e reprimida Perpétua. Um quarto de século depois, rica quarentona, Tieta retorna em triunfo ao vilarejo, no interior da Bahia. Com dinheiro e influência política, ajuda a família e traz benefícios à comunidade, entre eles a luz elétrica.
Para os parente e amigos de Agreste, Tieta enriqueceu no sul ao se casar com um industrial e comendador. Mas aos poucos o narrador vai implantando no leitor a dúvida, o descrédito, até revelar a história oculta da protagonista. Nesse acerto de contas com o passado, ela acaba se envolvendo na acirrada disputa em torno do futuro do lugarejo.


Jorge Amado
Imagem e dados retirados de: Fundação Casa
Mais dados: Wikipédia

Texto Aleatório: O sentido de uma vida sem sentido.



Sabe, eu realmente não entendo porque diabos minha vida poderia chamar atenção de alguém, mas o caso é que sempre chama, a todo momento. Acho que eu devia me apresentar né? Meu nome é Hugo, tenho 17 anos e uma vida digamos que diferente de uma vida de um garoto normal.
Meu pai era um típico homem bêbado do subúrbio, andava sempre caído por aí, sempre alcoolizado e às vezes até mesmo drogado, o único orgulho que meu pai tinha em sua vida era não eu, mas sim minha mãe. Seu amor por minha mãe era inexplicavelmente gigante. Minha mãe? Bem, minha mãe morreu de câncer, meu pai se matou alguns dias depois. Não pode viver sem ela. E sobrei eu, o filho único.
Nunca fui à escola, sempre aprendi tudo com minha tia, que era professora. Minha mãe sempre falava mal da escola, ela não teve grandes estudos e talvez fosse isso um trauma. “Escola é coisa de gente rica, você não pode ter isso tudo”.
Talvez esse tenha sido o ano mais duro de minha vida, minha tia se mudou pra Nova York, minha mãe teve uma sofrida morte e vi meu pai socar sua cabeça na parede, fazendo sangrar uma quantidade inutilmente grande e depois dar um tiro em seu próprio coração.
Quando isso tudo aconteceu percebi que estaria sozinho na vida, e eu corri, como corri, corri como se isso dependesse da minha vida, corri se fosse chegar ao infinito, corri como se estivesse sendo perseguido, apenas corri. Nesse momento eu não pensava em nada, só queria chegar a algum lugar bem longe de minha vida. Eu corria, eu chorava, eu corria mais, então parei.
Olhei em volta, havia um grande milharal, deitei em uma grama verde, um belo verde e pensei em tudo que aconteceu em minha vida desde então, adormeci. Em meu sonho eu vi algo horrível, me vi matando meu pai, todo aquele sangue jorrando por todos os lados, eu adorei aquilo, eu realmente adorei aquilo, eu sou um maníaco, um psicopata.
Abri os olhos e vi que tudo havia mudado, já havia chegado à noite, todo o milharal estava morto ao meu olhar e o mundo se aprofundava em um tom escuro, um tom mais escuro que a morte. E percebi enfim que eu estava morto, não morto de verdade, mas morto por mim mesmo, eu não tinha mais o que viver, eu não sabia onde estava e porque estava simplesmente estava.

Dei então adeus a minha alma e vivi livre por um mundo de prostituição, drogas, bebidas, dinheiro e difamação, conheci pessoas, tive uma vida, uma segunda vida, uma vida após a morte.

Por: m. pierre

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Semana dos Escritores Clássicos: Aluísio Azevedo

Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo (14/04/1857 - 21/01/1913)

Romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro, Aluísio Azevedo nasceu em São Luís, MA e trabalhou como caixeiro e guarda-livros da infância à adolescência. Em 1876, matriculou-se na Imperial Academia de Belas Arte, hoje Escola Nacional de Belas Arte, no Rio de Janeiro. 
Interessado desde pequeno pelo desenho e pela pintura, fazia  caricaturas para os jornais da época a fim de manter-se e, a partir de seus desenhos, escrevia cenas de romances.
Após a morte de seu pai voltou a São Luís para tomar conta da família e ali começou a carreira de escritor, com a publicação, em 1879, um romance Uma Lágrima de Mulher.
Ajudou a lançar e colaborou com o jornal anticlerical O Pensador, que era a favor da abolição da escravatura, enquanto os padres se mostravam contrários a ela. Em 1881, Aluísio lança O Mulato, romance que causou escândalo entre a sociedade maranhense pela crua linguagem naturalista e pelo assunto tratado: o preconceito racial.
Em 1881, com o sucesso de seu romance na Corte como exemplo de naturalismo, Aluísio pôde retornar ao Rio de Janeiro, decidido a ganhar a vida como escritor.
Passou a publicar seus romances em folhetins de um jornal, obras menores, escritas apenas para garantir a sobrevivência. 
Preocupado com os novos agrupamentos humanos que surgiam em seu universo, com a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante escreveu duas de suas melhores obras, famosas até os dias atuais: Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890).
No ano de 1895 ingressou na diplomacia. O primeiro posto foi em Vigo, Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália e quinze anos depois que ingressou, foi nomeado cônsul de 1º classe, sendo removido para Assunção. 
Faleceu em Buenos Aires, seu último posto, aos 56 anos e foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.

Algumas de suas obras:
  • O Mulato
Frequentemente apontado como o primeiro romance naturalista brasileiro, O mulato conta a história de Raimundo empenhado em descobrir o mistério de sua origem (a qual acaba se revelando espantosamente trágica), o tratamento cruel e racista que lhe dispensam outros personagens, os obstáculos ao seu projeto amoroso e o desfecho impactante, somada à qualidade literária do autor na construção de uma consciência nacional tornaram este romance um dos mais importantes clássicos da literatura brasileira.

  • O Cortiço
Síntese do Naturalismo brasileiro, constitui-se em um dos melhores retratos do Brasil do fim do Segundo Império, a obra recria a realidade dos agrupamentos humanos sujeitos à influência da raça, do meio e do momento histórico. O predomínio dos instintos no comportamento do indivíduo, a força da sensualidade da mulher mestiça, o meio como fator determinante do comportamento são algumas das teses naturalistas defendidas pelo autor ao lado de fortes denúncias sociais. O protagonista do romance é o próprio cortiço, onde se acotovelavam lavadeiras, trabalhadores de pedreira, malandros e viúvas pobres.

  • Casa de Pensão
Em "Casa de Pensão", o jovem Amâncio, ao chegar à capital fluminense para estudar, sente na própria pela as leis impostas pelos mais espertos e acaba vivendo uma trágica história de amor.

  • Uma Lágrima de Mulher
Em seu romance de estreia, Aluísio situa suas personagens - Miguel, Rosalina, Maffei e Ângela - em uma aldeia de pescadores nas ilhas Lipari, na Grécia, onde inicia a narrativa. Posteriormente, em Nápoles, Itália, além de mostrar as mudanças de caráter em Rosalina, antes ingênua e meiga, e em Maffei, de austero a ambicioso e amoral, põe a nu a hipocrisia daquele meio social, que define como uma sociedade flutuante, onde burgueses ricos e nobres falidos estabelecem relações promíscuas.

Dados retirados de: ABL.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Semana dos Escritores Clássicos: José de Alencar

José Martiniano de Alencar (01/05/1829 - 12/12/1877)

Jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista, teatrólogo e dramaturgo brasileiro, José de Alencar nasceu em Messejana, CE e cursou Direito em São Paulo/Olinda.
Formado, começa a advogar no Rio, passa a colaborar no Correio Mercantil e a escrever para o Jornal do Commercio os folhetins que, em 1874, reuniu sob o título de Ao correr da pena. Redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro em 1855 publicou seu primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha, mas é com O Guarani que alcançará notoriedade (estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros). Filiado ao Partido Conservador, foi eleito várias vezes deputado geral pelo Ceará e também ministro da Justiça; Não conseguiu tornar-se senador, devendo contentar-se com o título do Conselho. Desgostoso com a política, passou a dedicar-se exclusivamente à literatura.
Escreveu romances indianistas, urbanos, regionais, históricos, romances-poemas de natureza lendária, obras teatrais, poesias, crônicas, ensaios e polêmicas literárias, escritos políticos e estudos filosóficos.
Em 1866, Machado de Assis, elogiou calorosamente o romance Iracema e José de Alencar confessou a alegria que lhe proporcionou essa critica em Como e porque sou romancista. Assis sempre teve Alencar em alta conta e, ao fundar-se a Academia Brasileira de Letras, escolheu-o como patrono de sua cadeira.
A obra obra citada é da mais alta significação nas letras brasileiras, então ele passou a ser chamado "o patriarca da literatura brasileira" por ser a primeira figura das nossas letras.

Curiosidade: Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca confirmada, seria na verdade filho de Machado de Assis, dando respaldo para o romance Dom Casmurro. Será?

Faleceu no Rio de Janeiro, de tuberculose, aos 48 anos de idade.

Algumas obras de Alencar:
Iracema:
A virgem tabajara Iracema apaixonou-se por Martim, um colonizador português.
Entre as guerras e conflitos, ciúmes e disputa de poder, a história desse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena, com seus deuses e mitos, a miscigenação do branco com o índio e o surgimento de um novo país numa terra fértil.

O Guarani:
Um dos maiores clássicos da literatura brasileira, ícone do indianismo romântico, O Guarani é um romance em que um índio guarani tenta conviver com os colonos portugueses que invadem suas terras. Alencar mostra, com todas as nuances possíveis, o choque entre duas culturas com visões de mundo completamente diferentes.

Senhora:
Tem como protagonista Aurélia Camargo, uma moça bela, inteligente e de muita personalidade que vive um desilusão amorosa ao ser trocada por uma moça mais rica. Ao receber uma herança, Aurélia decide lutar para recuperar seu amado e acaba conseguindo casar-se com ele. No fim, redimidos, ela do orgulho, ele pela humilhação, o verdadeiro amor vence. No romance percebemos a condenação do casamento por conveniência e a retratação do Rio de Janeiro do Segundo Império, dando especial atenção ao modo de vida da burguesia e às relações humanas na sociedade da época.


Esta foi a pequena homenagem feita pelo blog Macaco Literário ao escritor José de Alencar, já que hoje completa-se 184 anos desde o dia de seu nascimento. Um ícone da literatura brasileira, conhecido pelos romances detalhistas e a idealização dos índios, do amor e do Brasil.


Bibliografia para mais detalhes da vida do escritor: Wikipédia, ABL












quarta-feira, 1 de maio de 2013

Semana dos Escritores Clássicos: Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (12/09/1831 - 25/04/1852)

Escritor, contista e poeta, Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo onde estudou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e apesar de não concluir o curso, ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.
Ora sentimental, ora mordaz e trágico, foi considerado o responsável pelo "mal do século".
Alguns dizem que o autor teve uma vida boêmia, e outros, uma vida casta. Contudo, suas poesias mostravam uma ideia fixa em sua própria morte, provavelmente por causa de sua saúde frágil e também pela morte prematura do irmão e de seus colegas de faculdade.
Foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos. Entretanto, quando estava certo de sua morte, começou a escrever cartas à mãe, à irmã e aos amigos avisando-os do seu inevitável destino.
Sua temática voltada à morte pode ser considerada como um refúgio, uma fuga da realidade conturbada em que vivia e da relação com o mundo que o cercava.
O Poeta desejou tanto a morte que morreu ainda jovem, aos vinte e um anos, na cidade do Rio de Janeiro.

  • Obras:       

Lira dos Vinte Anos: 
Essa obra reúne alguns dos mais expressivos poemas do maior vulto da Segunda geração do Romantismo brasileiro, Álvares de Azevedo, escritos quando o poeta tinha entre 17 e 20 anos.

Macário: 
Peça de teatro

Noite na Taverna:
Contos

O Conde Lopo:
Poema épico que atualmente só resta fragmentos.

Álvares de Azevedo também escreveu muitas cartas e ensaios e traduziu para o português o poema Parisina, de Lorde Byron, e o quinto ato de Otelo, de William Shakespeare.

(Peço desculpas pelas sinopses, mas encontrei muito pouco sobre os livros)

Dados retirados de: Wikipédia e Brasil Escola

terça-feira, 30 de abril de 2013

Semana dos Escritores Clássicos: Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis (21/06/1839 - 29/09/1908)

Machado de Assis foi um escritor considerado como sendo o maior nome da literatura brasileira. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários ( foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo). Nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Em vida testemunhou a mudança política no país quando a república substituiu o império sendo um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
Nascido em uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou uma universidade. Interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Assumiu diversos cargos públicos, e conseguiu precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. 
Fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras (conhecida também como Casa de Machado de Assis). Machado foi o primeiro a ocupar a cadeira de numero XXIII da acadêmia, nomeando José de Alencar (falecido vinte anos antes da fundação da academia) como patrono do acento.
Com 15 anos publicou seu primeiro trabalho literário, o soneto: "A Ilma. Sra. D.P.J.A" (1854) e em 1861 veio o seu primeiro livro, a tradução de "Queda que as Mulheres têm para os tolos".


Em pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Souza, Bilac, Veríssimo, Bandeira, Filinto de Almeida, Passos, Magalhães, Bernardelli, Rodrigo Octávio, Peixoto; Sentados: João Ribeiro, Machado, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos.


  • Algumas Obras: 

Memórias Póstumas de Brás Cubas
É após a morte que Brás Cubas decide narrar suas memórias. Nesta condição, nada pode suavizar seu ponto de vista irônico e mordaz sobre uma sociedade em que as instituições se baseiam na hipocrisia. O casamento, o adultério, os comportamentos individuais e sociais não escapam à sua visão aguda e implacável, nesta obra fundamental de Machado de Assis.

Quincas Borba
Narrado na terceira pessoa, é a história do ingênuo professor Rubião, mineiro de Barbacena, que recebe como herança todos os bens do filosofo Quincas Borba, mais a incumbência de tomar conta de seu cão - também denominado Quincas Borba -, e divulgar a filosofia conhecida como Humanitismo.

Dom Casmurro
Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambigüidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.

Outras Obras em: Machado de Assis

Assinatura de Assis:  Assinatura de Machado de Assis.gif
Selo postal em sua homenagem (1958):
 
Moeda feita em sua homenagem (1939):
 

M. BRUNA e M. VITOR

Sinopses: Skoob



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Tag: Alfabeto Literário!

Olá pequenos macacos que pulam de galho em galho, fomos taggeados por dois blogs, por este motivo aqui terá a recomendação de 10 livros! Vamos às regras:
  • O número de blogs que serão indicados depende de cada um;
  • Você deve indicar, NO MÁXIMO, 5 letras do alfabeto (para o post não ficar muito grande), que podem ser aleatórias ou seguidas;
  • Para cada blog deve ser mandado uma sequência diferente;
  • Quem receber a tag deve escolher livros que comecem com as letras indicadas. Artigos não contam. Ex: " O mundo acabou". O artigo "O" não conta como letra "O", ou seja, o que vale são as letras da palavra secundária, nesse caso, a letra "M";
  • Na ausência de TODAS AS LETRAS, o leitor poderá fazer sua listinha de livros.
Os blogs que nos taggearam foram o Devoradores de histórias (Letras: S, P, A, E e U) e o Momento literário (Letras: A, F, G, N e M).

S - A Sociedade do Anel - J. R. R. Tolkien
Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através da Terra-média até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder - a única coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro. ------ "A Sociedade do Anel" é a primeira parte da grande obra de ficção fantástica de J. R. R. Tolkien, "O Senhor dos Anéis". É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente convincente em seu detalhes. Nas palavras do romancista Richard Hughes, "quanto à 'amplitude' imaginativa, a obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável na sua vividez e na habilidade narrativa, que mantêm o leitor preso página após página". Tolkien criou em "O Senhor dos Anéis" uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal.


P - O Poder dos Seis - Pittacus Lore
(Sinopse pode conter spoiler do livro Um
)
O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos – porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam. Em O poder dos seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, de quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso, a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela Internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinzentos de seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo o que ela já imaginou, aquela que tem a força necessária para reunir os seis sobreviventes.


A - Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley
Ano 634 d.F. (depois de Ford). O Estado científico totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos (pré-condicionados) têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade: os alfa no topo da pirâmide, os ípsilons na base. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime. Os conceitos de "pai" e "mãe" são meramente históricos. Relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não existe paixão nem religião. Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia: acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga, imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo. 


E - Extraordinário - R. J. Palácio
August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

U - A Última Música - Nickolas Sparks 
Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.

A - O Atlas Esmeralda - John Stephens 
Há dez anos, numa noite de inverno, os irmãos Kate, Michael e Emma foram tirados de suas camas às pressas, perseguidos por criaturas estranhas e levados para longe de seus pais, os quais nunca mais viram. Desde então, os três passaram todo esse tempo vivendo em vários orfanatos sem saber o que de fato aconteceu naquela noite. Kate, a mais velha, é a única que tem lembranças dos pais, a quem jurou proteger seus irmãos a todo custo até que a família estivesse reunida novamente; Michael, o do meio, adora o mundo dos livros e histórias de magia e é sempre alvo de implicância dos garotos mais velhos; e Emma, a mais nova, é uma verdadeira encrenqueira, mas de grande coração. Quando chegam a uma mansão abandonada, os irmãos encontram um atlas encantado que os faz viajar no tempo e os leva para uma terra habitada por gigantes, anões, lobos famintos, crianças prisioneiras e uma condessa que é a fonte de todo o Mal. Assim, as crianças que apenas buscavam o paradeiro de seus pais acabam tendo que salvar o mundo.


F - Floresta dos Corvos - Andrew Peters
Ark vive no alto das últimas árvores que restam no mundo. E, já que mesmo em um país suspenso como Arborium alguém precisa desentupir os canos, ele tem uma profissão: aprendiz de encanador. É enquanto está ocupado com o vaso sanitário de um político poderoso que o garoto se torna testemunha de algo que vai mudar sua vida. Sem querer, Ark entreouve a conversa de conspiradores que pretendem destruir seu país.
Uma perversa enviada de Maw, o império inimigo, feito de vidro e metal, planeja tomar as ricas árvores de Arborium e transformá-las em matéria-prima, fazendo de seu povo, os pacíficos dendrianos, nada mais que escravos de seu plano maligno.
Flagrado, Ark precisa fugir para não ser morto, e terá de percorrer o gigantesco arvoredo e chegar à sombria Floresta dos Corvos, onde talvez esteja sua única chance de proteger seus amigos e seu lar.

G - O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald
Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.





N - Neuromancer - William Gibson
Um hacker renegado, uma samurai das ruas, um fantasma de computador, um terrorista psíquico e um rastafari orbital num thriller sexy, violento e intrigante. De Tóquio a Istambul, das estações espaciais ao não-espaço da realidade virtual, o tenso jogo final da humanidade contra as Inteligências Artificiais...
Evoluindo de Blade Runner e antecipando Matrix, Neuromancer é o primeiro - e ainda hoje o mais famoso - livro de William Gibson. É considerado não só o romance que deu origem ao gênero cyberpunk, mas também o seu melhor representante. Edição especial com nova tradução, nova capa e projeto gráfico, novo prefácio e notas explicativas.






M - O Mágico de Oz - L. F. Baum
A casa de uma menina que vive no interior do Kansas é envolvida por um tornado, sendo transportada para a Terra de Oz. Dorothy se aventura pelo colorido e novo mundo que acaba de descobrir. Tentando voltar para casa conhece pelo caminho um espantalho,um leão e um homem de lata, os quatro se unem para encontrar o Mágico de Oz, que poderá realizar os seus mais íntimos desejos. A história do Mágico de Oz é bastante conhecida por todo o mundo.







E por fim, segue abaixo os blogs que eu mando essa tag:
Biblioteca Esmeralda: A T W B U
(in)Utilidade Pública: P Q E J A
[Nosubtitle]: M U F E D
Olímpico Literário: L S C G N
Livroterapias: Q F L I C

Por: m. pierre & m. bruna

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O fim dos livros de papel. Será?

Olá! Parem tudo o que estão fazendo, pois hoje é o grande dia em que o Sr. Vitor Daolio finalmente escreve alguma coisa de sua completa autoria e sai de vez das sombras para as páginas deste magnifico Blog!!!!
Bom, pra quem não sabe eu me chamo Vitor (não-vou-escrever-meu-nome-inteiro) Daolio, um dos escritores do Macaco Literário que finalmente resolveu escrever alguma coisa.
Para o meu post inaugural eu escolhi um tema bastante atual e um tanto quanto polêmico. Resolvi falar sobre o surgimento dos e-Readers e o futuro dos livros em papel.
Bem, tudo começou quando eu, pobre leitor sedento por livros, fui a uma livraria e vi um belíssimo e-Reader à venda. Já tinha pesquisado um pouco sobre os leitores digitais e como eu já estava querendo comprar um, não resisti e levei.
Cheguei em casa com o meu novo gadget e logo comecei a fuçar (como uma criança que acaba de receber um presente de aniversário ou de natal), mas logo que eu comecei a usa-lo me bateu uma tristeza e uma pergunta pairou no ar: "E agora senhor Vitor, o que será dos nossos amados livros impressos em papeis? Já era? Como você pôde se render a essas tecnologias ultra legais e modernas?". Admito que fiquei bastante triste por pensar que agora todas aquelas sensações, como abrir e cheirar o livro novo, ver o seu peso, admirar a capa, e durante a leitura ver o quanto falta pra encerrar a história comparando quantas paginas estão do lado direito e quantas estão do lado esquerdo do livro.
Mas, apesar disso, eu queria um e-Reader pois eles me dão a possibilidade de ler no escuro, de me mostrar o significado de palavras ao toca-las (recurso muito útil quando se lê em outra língua) e por não ter que entupir as minhas prateleiras com livros considerados - por mim - menos importantes mas que mesmo assim eu gostaria de ler.
Foi ai que eu olhei a minha prateleira: Uma prateleira reflete o que a pessoa é. A partir dela as outras pessoas têm uma visão do que você gosta ou não e para as pessoas mais sensíveis é possível identificar até o modo de pensar e a visão política do dono dos livros.
Depois de divagar sobre a minha prateleira me veio um estalo: talvez os e-Readers não substituam os livros, pelo contrário! Olhem os aparelhos MP3, eles não acabaram com a venda de CDs. Uma pessoa por gostar tanto de tal artista vai e compra o CD dele. Elas são mídias que se complementam. No caso dos livros, uma pessoa que vai viajar não precisa mais carregar peso extra na sua mochila por causa deles, basta leva-los no e-Reader!
E eu também não vou parar de ler livros impressos. É claro que quando lançar o próximo livro de As Crônicas de Gelo e Fogo eu vou comprar o livro físico, bem como eu fiz com o livro Morte Súbita, da nossa amada J. K. Rowling. E se aparecer algum outro livro que me chame muito a atenção, também vou procurar te-los em papel na minha prateleira.
É claro que essa visão é minha, ou seja, subjetiva criada na era pré e-Readers onde papel digital era só sonho. Não posso deixar de reparar que o meu irmão de 8 anos dá mais atenção ao meu e-Reader do que aos livros expostos na minha prateleira, talvez isso acontece por ele ser uma criança e o e-Reader um aparelho diferente que acaba chamando a atenção. Ou porque os hábitos dos leitores realmente vão se adaptar a nova mídia (e o livro físico acabará as traças).
Bom, a unica coisa que eu tenho certeza é que só me resta esperar para ver a resposta, o tempo há de mostrar e quem viver verá!

Deixo uma tirinha muito interessante que eu encontrei nas internetês da vida e que ajuda a ilustrar o texto (tradução abaixo da imagem).
 Estamos cansados de ler através de telas. / Elas machucam a vista e necessitam de óculos especiais. / 
Nós sempre a quebramos quando andamos nas calçadas automáticas. / É tempo de reinventar nossos sistemas de leitura! / Vamos começar tornando-os mais interativos. / Seus pesos devem ser conforme o tanto de informação contida. / Usaremos um tipo (de tela) sem brilho, envolto a uma camada de extrato de madeira. / Os novos serviços de leitura deverão ter uma função secundária: decorar a casa / e claro, eles tornarão dificil uma viajem com mochilas voadoras.

(Para lembrar: não sou formado em tradução, peço perdão por eventuais erros.)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Diário de Leitura 3: Fazendo Meu Filme 2 - Fani na terra da rainha



Fazendo Meu Filme 2 - Fani na terra da rainha
  • Personagens favoritos: Fani, Léo e Christian.
  • Data de início da leitura: 13-01-2013
  • Data de término da leitura: 14-01-2013
Citações:
"Eu te amo. Acho que desde o primeiro dia que te vi" Léo

"Da próxima vez que for destruir o coração de alguém, pense duas vezes; Você pode estar lá dentro" Léo

"Até lá viverei das suas lembranças" Fani

"Seu coração não está fechado; Ele está machucado, é diferente. Sozinha, você não vai fazer com que ele melhore rápido" Christian 

"Você tem brilho próprio, vai ofuscar todas as cenas" Christian

"Me senti feliz por perceber o meu coração disparado ao constatar que ele ainda está vivo" Fani

"É como se o filme mais intenso a que eu já assisti na vida chegasse ao final" Fani

"Não sei o que me espera. Mas aprendi que a felicidade é uma opção. Ela mora em todo lugar. Basta que a gente permita que ela nos faça companhia" Fani

"Uma morte como a da lagarta, que parece petrificada em seu casulo antes de virar borboleta e poder ver a mesma vida de antes, com outra percepção, com outros olhos" Fani

"Tinha sido um longo filme. E agora que meu final feliz iria começar" Fani

Opinião: 
A continuação da saga não poderia ser, no meu ponto de vista, mais emocionante.
Paula Pimenta consegue, por meio de Fani, mostrar para as fãs brasileiras como o mundo é grande e como pode ser complicado viver longe do nosso país em meio a outras culturas e costumes, longe de tudo o que conhecemos, mas ao mesmo tempo consegue nos fazer perceber que, por mais difícil que seja, vivenciar coisas novas pode ser inusitado e a melhor coisa podemos fazer.
Ao tentar expandir seu horizonte você cresce, aprende e vive!
O livro nos deixa cada vez mais ansiosos para saber o desfecho de Fani e de Léo, além de também ficarmos torcendo para a felicidade dos outros personagens do livro.
E claro que para descobrirmos isso, temos que ler até o final dessa irresistível saga com gostinho de Brasil!!

Por: m. bruna

domingo, 31 de março de 2013

Resenha #03: Como treinar o seu dragão



Como treinar o seu dragão
Avaliação: Macaco de ouro (5 estrelas)
Sinopse
Conheça Soluço Spantosicus Strondus III: a Grande Esperança e o Herdeiro da Tribo dos Hooligans Cabeludos - mas um garoto sem qualquer talento para liderar. "Como Treinar o seu Dragão" conta a tumultuada jornada de Soluço em sua iniciação como um legítimo guerreiro viking: junto com os outros garotos da tribo, ele precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar. Em vez disso, Soluço acaba com o menor dragão que já se viu - e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela. Começa aí a aventura do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito mal-educado.
Inteiramente ilustrado, com muita ação e o tipo de humor que arranca gargalhadas até dos mais carrancudos, "Como Treinar o seu Dragão" é o primeiro livro de uma série que é sucesso mundial, que inspirou o filme de animação cotado como uma das estreias mais importantes deste ano.

Resenha
Como treinar o seu dragão é um livro infantil da saga "Como treinar o seu dragão" que conta as aventuras de Soluço Spantosicus Strondus III, traduzido do Antigo Norueguês por Cressida Cowell.
O primeiro livro da saga mostra Soluço e outros garotos em sua inicialização para virar um viking da Tribo dos Hooligans Cabeludos e a primeira de muitas missões é conseguir um dragão, pra isso os garotos vão precisar subir em cavernas congelantes, onde ficam dragões em coma por adormecimento.
Soluço era o filho do chefe da tribo e eles estava determinado e precisava pegar o melhor dos dragões treináveis, o melhor tipo, o Pesadelo Monstruoso, mas ele acabou pegando o menor dragão, do pior tipo, e como se isso não fosse ruim o suficiente seu dragão era banguela, desobediente e egocêntrico.
Então chegou enfim a segunda missão, e os garotos teriam que treinar seu dragão para o Dia de Thor, onde eles teriam mostrar que eram capazes de treinar e domesticar um dragão ou então seriam exilados totalmente, não virando verdadeiros vikings.
Soluço até que tentou treinar seu dragão do jeito normal, mas não conseguiu, descobriu um jeito próprio de treinar seu dragão e enfrentou várias aventuras, muitas vezes engraçadas, mas isso só vão saber lendo o livro.
"— Em algum momento meu pai vai descobrir a verdade, claro — disse Soluço abatido." Soluço - Página 86
O livro é realmente muito interessante, embora voltado ao público infantil eu acho que ele pode ser lido por todas as idades (assim como O pequeno príncipe).
Por ser um livro infantil, não espere muita coisa, são aventuras curtas da vida de Soluço e Banguela, divertidas, cômicas muito engraçadas, portanto não espere algo que vá ser desvendada em todos os livros da série (que são uns nove ou dez).
O livro todo contém ilustrações feito à mão pela autora e são muito interessantes, às vezes tendo programações e coisas do livro mesmo.
A capa é muito bonita de se ver e pelo meu olhar, muito criativa também.
Como eu disse o livro é infantil, mas pode ser lido por qualquer idade. Os livros da saga passam em um piscar de olho, sendo bem fáceis e rápidos de serem lidos.
O filme só tem o mesmo nome e o nome de personagens, mas é totalmente diferente do livro.

Por: m. pierre

Resenha #02: O mágico de Oz



O mágico de Oz
Avaliação: Macaco de ouro. (5 estrelas)

Sinopse
A casa de uma menina que vive no interior do Kansas é envolvida por um tornado, sendo transportada para a Terra de Oz. Dorothy se aventura pelo colorido e novo mundo que acaba de descobrir. Tentando voltar para casa conhece pelo caminho um espantalho,um leão e um homem de lata, os quatro se unem para encontrar o Mágico de Oz, que poderá realizar os seus mais íntimos desejos. A história do Mágico de Oz é bastante conhecida por todo o mundo.


Resenha:
O mágico de Oz, de L. Frank Baum é um clássico infanto-juvenil de fantasia magnífico. 
Dorothy é uma menininha que vivia no Kansas com sua tia Em e o seu tio Henry. No Kansar existem muitos ciclones e em um desses ciclones Dorothy e seu cãozinho Totó não conseguiram escapar e tiveram sua casa levada por ele até terras estranhas. Nesse lugar Dorothy descobriu que talvez o grande Mágico de Oz, o mais forte de todos naquele lugar poderia levá-la de voltar para o Kansas.
Em sua jornada Dorothy descobriu que não era a única que precisava, ela encontrou um Espantalho que queria um cérebro para poder pensar como os homens de carne, um Lenhador de Lata que queria um coração para poder amar como todas as pessoas e um Leão Covarde que queria coragem para ser o rei dos animais e poder lutar com qualquer um deles.
"— Deve ser incômodo ser feito de carne — disse o Espantalho, pensativo. — Porque a pessoa precisa dormir, comer e beber. Por outro lado, tem um cérebro, e poder pensar direito bem que vale todo o trabalho." Espantalho, página 49.
Passaram então todos eles, Dorothy, seu cão Totó, o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde por grande aventuras até chegarem à Cidade das Esmeraldas, onde descobriram o segredo do grande Mágico de Oz e passaram por várias outras aventuras.
Para mim, O mágico de Oz é um livro magnificamente mágico, esse livro mostra que nem sempre precisamos realmente de tudo que queremos, que às vezes temos o que queremos mesmo achando que precisamos urgentemente e acabamos nos preocupando mais consigo mesmo do que quem realmente tem um problema real. Esse livro também me mostrou que nós podemos ser o que quisermos, basta querermos e ter uma criatividade extra pra isso.
Baum realmente fez uma estória  interessantíssima e realmente gostosa de se ler, quando você começa a ler o livro, não quer mais parar, nunca mais. Eu inclusive li em cinco horas, de madrugada, escondido, mas não parei de ler.
A edição pocket da Zahar, que é a que eu tenho, ter um designer lindo, capa dura e a primeira e a última folha são desenhos de tijolos amarelos, como os da estrela que leva até a Cidade das Esmeraldas, o livro contém cerca de 50 ilustrações é muito bonito de se olhar.
O livro é realmente muito BAUM, entenderam entenderam? Baum, bão, bom. L. Frank Baum. C: C: Beleza, não teve graça, continuemos com a resenha.
Bem, eu não acho que O mágico de Oz seja digno que algum defeito não, o livro é mágico e perfeito, e mesmo sendo uma estória infantil eu acho que até quem não é acostumado com o estilo leria de boa porque o livro é realmente magnífico.
O livro serviu de inspiração para vários filmes e peças teatrais e é considerado um clássico.
Poucos sabem, mas O mágico de Oz é o primeiro livro de uma série com catorze livros. 
E só para dar fim à resenha, uma parte de um artigo do Wikipédia que achei necessário:


Relações com o partido populista estadunidense
Em 1964, Henry M. Littlefield foi a primeira pessoa a declarar que "O Maravilhoso Feiticeiro de Oz" não era apenas um livro infantil, mas sim uma alegoria ao Movimento Populista ocorrido nos Estados Unidos da América no fim do século XIX. Littlefield publicou um artigo chamado "The Wizard of Oz: Parable on Populism." no diário estado-unidense chamado "American Quaterly." Desde então, a teoria da relação do livro com o Partido Populista (Populist Party) vem sendo ensinada nas escolas e faculdades estado-unidenses.
Além de Henry M. Littlefield, muitos outros especialistas em política e história estado-unidenses dizem que o livro é muito mais do que um conto infantil, afirmando que Lyman Frank Baum era um seguidor do Partido Populista, e que esse autor usou o livro para defender o principal ideal desse partido, que era introduzir a prata como moeda de circulação no país, quebrando a hegemonia do ouro - ouro este que era escasso e estava quase que completamente sob o domínio dos donos das indústrias, que, por sua vez, eram na maioria membros do Partido Republicano.
Existem inúmeras interpretações para o que Lyman Frank Baum demonstra com o livro, entre as interpretações mais comuns estão que Dorothy é do estado de Kansas, pois na época era um estado completamente rural onde o Partido Populista era forte, devido a presença de muitos fazendeiros. No livro, Dorothy usa sapatos prateados, que significam a prata pisando no ouro, já que toda a estrada era feita de tijolos dourados.
O Espantalho representa a figura comum de um fazendeiro estado-unidense, que é considerado "sem cérebro" pelas elites industriais mas mesmo assim consegue ajudar a solucionar problemas que surgiram durante a jornada do livro.
O Homem-Lata representa o trabalhador das indústrias do nordeste dos Estados Unidos da América, pessoas exploradas por ricos empresários, que já não tem mais sentimentos e não fazem nada na vida além de trabalhar para ganhar pouco.
O exército de macacos comandado pela Bruxa do Oeste representa os nativos e índios da América do Norte. Em vários trechos do livro podem ser encontradas falas dos macacos onde os mesmos dizem que antes da chegada do homem, eles viviam num reino de paz, sem ter que trabalhar nem servir a ninguém.
E finalmente, o Leão representa o maior nome do Partido Populista, William Jennings Bryan. Um homem muito bom em falar em público, convencendo e persuadindo pessoas sobre a suas idéias, mas que na hora das eleições nunca provou ser realmente forte como parecia. Bryan concorreu a presidência cinco vezes consecutivas e não venceu nenhuma delas.
A interpretação mais comum do fato de que o autor Frank Baum, que era adepto do Partido Populista, ter criticado William J. Bryan em seu livro, é que na última vez em que se candidatou para a presidência dos Estados Unidos da América, Bryan deixou o Partido Populista para se candidatar pelo Partido Democrata, o que contribuiu para o fim do Partido Populista estado-unidense.

Por: m. pierre

quarta-feira, 27 de março de 2013

Resenha #01: Cidade dos Ossos

Os Intrumentos Mortais - Cidade dos Ossos (livro 1)
Avaliação: Chimpanzé.  (4 estrelas)

Sinopse
Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Resenha
Cidade dos ossos, de Cassandra Clare, é um livro de fantasia sobrenatural urbana com um toque de romance.
Você pode achar isso meio piegas, mas Cidade dos Ossos foi um livro que me surpreendeu demais. Imagine você, em plena New York descobre que todas aquelas fantasia de literaturas fantásticas e HQ's são todas verdade, totalmente escondida à olho nu e invisível aos "mundanos", essa é a história que conta Cidade dos Ossos e a saga Instrumentos Mortais.
A protagonista da história é Clary Frey, uma garota de 15 anos que mora em New York com sua mãe, uma pintora. O começo dessa aventura é normal, dois adolescentes, Clary e seu melhor amigo Simon, em uma balada de boa quando apenas Clary presencia um assassinato, eu digo APENAS Clary porque só ela vê os assassinos e o assassinado. E então começa toda uma história com Jace Wayland, Alec e Isabelle Lightwood, três caçadores de sombra (metade sangue humano, metade sangue de anjo) e várias outras criaturas como fadas, lobisomens, vampiros, bruxos e todo o Mundo das Sombras.
Cassandra Clare criou uma história super bem desenvolvida e apesar de repetitiva, criativa. Você pode até parar pra pensar: "Argh, mas essa história de vampiros e lobisomens de novo senhor macaco?" Sim, essa história de novo, mas apesar do mercado literário estar cheio disso tudo, Cidade dos Ossos é super bem bolado e interessante por ser uma fantasia urbana (se passa dentro de uma cidade) e comentar sobre vários tipos de assuntos adolescentes. A história é realmente brilhante (literalmente, já que a capa tem uns brilhos holográficos e tals) e muito rápida de se ler.
Como eu disse ali pra cima, o livro também fala sobre criaturas fantásticas, e ensinam várias coisas sobre eles.
"— Fadas são anjos caídos — disse Dorothea — que desceram do paraíso por seu orgulho." (Pág. 106)
Apesar de eu ter gostado do livro, há sim pontos negativos. O livro é bem teen, o que para quem está acostumado com um livro mais maduro pode achar chato, irritante e cansativo.
Ele também é um pouco clichê, talvez mais que "pouco", um badboy irônico e criaturas do sub-mundo, é bem clichê né?
Há pessoas que reclamam da tradução do livro, há alguns errinhos sim, e (no meu livro pelo menos) há partes um pouco apagadas, mas nada que atrapalhe a literatura.
E sempre há quem ache que o tipo de escrita da autora é entediante, bom, eu não acho, mas coloco os gostos de todo mundo.
E o livro leva 4 estrelas (chimpanzé) pois é ótimo, mas tem alguns pontos negativos. Até a próxima resenha.

(imagem dos personagens Simon e Clary no filme do livro, que terá lançamento em 23 de agosto de 2013.)

Por: m. pierre

Diário de Leitura 2: Fazendo Meu Filme - A estreia de Fani



Fazendo Meu Filme - A Estreia de Fani
  • Personagens favoritos: Gabi, Fani e Léo.
  • Data de início da leitura: 12-01-2013
  • Data de término da leitura: 13-01-2013

Citações:
"...Mas é que, de repente, eu me toquei que essa carta poderia ter a cena final do meu script e que, se eu não lesse a tempo, o final poderia não ser tão feliz quanto merecia" Fani.


"O filme está apenas começando" Léo.

"Eu sorri para ele no meio das lágrimas, ele sorriu de volta, e eu percebi que ele estava certo. Aquilo era só o trailler. Agora que o filme realmente iria iniciar" Fani.

"...Mas o melhor DVD já inventado é a nossa memória, uma vez que podemos visitá-la sem nenhuma aparelhagem" Fani.

"Engraçado como a gente faz uma seleção inconsciente quando se despede. As pessoas mais importantes vão sendo deixadas por último, como se guardássemos o melhor para o final... Só que, nesse caso acho, que é melhor dizer adiar o pior para o final" Fani.

" Quando ele abriu sairam chocolates, estrelas, corações, balas... Todas as coisas deliciosas que ele sempre quis dela, mas que já tinha perdido a esperança de receber" Léo. 

"Ganhar o amor daquela menina era o melhor prêmio que ele poderia desejar" Léo.

"O presente dela encheu a vida dele de melodia" Léo.

"-Você não está com frio?[...]
Por um momento, eu pensei que ele fosse me oferecer o casaco dele, mas em vez disso ele só disse:
- Vamos lá pra dentro?" Léo e Fani.

"O corpo da gente parecia que tinha sido moldado um no outro e eu podia sentir o perfume dele misturado com o meu" Fani.

"-...Que alguma coisa você quer que eu faça em apenas três horas?
Eu perguntei meio sem paciência.
-Gritar no meio da rua que eu amo ele?
-Você ama ele?, as duas perguntaram juntas" Fani, Gabi e Natália

"...Eu no seu lugar, teria não só dito o palavrão, mas também jogado a carteira pra cima, saído pisando duro, e batido a porta da sala [...] Bom, pelo menos eu teria tido muita vontade de fazer isso" Pai da Fani.

"Você vive no mundo da fantasia. Nenhum desses amores que você acha que teve foram reais. Está na hora de você ter um amor de verdade" Gabi.

Opinião:
A autora escreve as histórias vividas por seus personagens de maneira tão contagiante que já que não podemos entrar dentro do livro ficamos com uma certa invejinha de quem "vive nele"!
Fani (personagem principal) vive sua vida como qualquer outra adolescente, mas o que faz as fãs se identificarem ainda mais com a protagonista é o fato do livro ser brasileiro, o que se torna próximo da realidade vivida por nós do Brasil.
Por ser naturalmente escrito em português e não precisar de traduções, não são alteradas as expressões escritas, sendo que muitas vezes por não poder ser traduzido literalmente o texto fica sem o sentido desejado pela autora.
Os pequenos trechos de filmes no início de cada capítulo faz uma grande diferença, deixa a história mais real, mais "aconchegante" e divertida. Um modo diferente e bastante original que atrai a atenção do leitor.

Por: m. bruna

sábado, 23 de março de 2013

Diário de Leitura 1: A Guerra dos Tronos


As Crônicas de Gelo e Fogo – A Guerra dos Tronos.
·         Personagens favoritos: Arya, Jon, Tyrion.
·         Data de início da leitura: 15-12-2012
·         Data de término da leitura: 12-01-2013


Citações:

“Ele não era dragão nenhum, pensou Dany, estranhamente calma. O fogo não pode matar um dragão” Daenerys.

“Deixe-me lhe dar um conselho bastardo. Nunca se esqueça de quem é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim não poderá ser nunca sua fraqueza. Arme-se com está lembrança, e ela nunca poderá ser usada para magoá-lo” Tyrion.

“Todas as melhores espadas têm um nome” Jon.

“Há coisas a aprender mesmo com os mortos” Royce.

“-Pode um homem continuar a ser valente se tiver medo?
-Esta é a única maneira de um homem ser valente” Bran e Ned.

“Se tirar a vida de um homem, deve olha-lo nos olhos e ouvir suas últimas palavras. E se não conseguir suportar faze-lo, então talvez o homem não mereça morrer” Ned.

“Um governante que se esconde atrás de executores pagos logo se esquece do que é a morte” Ned.

“O azul está me chamando” Anônimo.

“Um passarinho bonito e falante que repete todas as palavrinhas bonitas que lhe ensinaram a recitar” Cão de Caça.


Opinião:

O autor da obra faz tamanho uso do poder da descrição que se torna impossível não se apaixonar pelos personagens, pela paisagem e pela história. Na escrita sobre as guerras faz com que quem está lendo se sinta “dentro” do mundo do livro.  
Não é uma história que se leia rápido, consideraria até um pecado horrível quem o fizesse, mas em compensação é digno de ser exposto em uma estante para exibi-lo com orgulho a quem quiser vê-lo. George Martin usa e abusa de sua criatividade, criando detalhes encantadores, por isso, o livro deve ser lido com calma para “soltar” melhor a imaginação e entender a história.
O livro narrado por vários personagens com diferentes pontos de vista nos faz pensar sobre como a vida pode mudar repentinamente de forma brusca. Vários tipos de reflexões são expostos ao longo da história, basta o leitor percebe-los. 

Por: m. bruna

terça-feira, 19 de março de 2013

Cultura em páginas




Aprender coisas novas é de fato essencial, entender novas linguagens e descobrir diferentes culturas é uma necessidade natural que o ser humano possui de querer evoluir e ganhar experiências, crescer quanto a sua visão sobre o mundo.
Pensando sobre isso, fui pesquisar alguns livros em diferentes idiomas e fiquei surpresa ao reparar em situações “assombrosas”.
Livros em inglês têm um grande número de vendas, edições e variedades de estilos literários, preços facilmente acessíveis comparado ao preço que acostumados a pagar por livros em português. Vale a pena comprá-los caso você seja um dos diversos amantes da língua inglesa. Talvez essa "popularidade" se deva ao fato de ser um idioma universal e prioritário nos dias atuais, como, por exemplo, em vestibulares ou entrevistas de emprego.
Entretanto, quando fui à procura de exemplares com outras línguas surpreendi-me com o escasso número de livros e também com os preços absurdos quando comparados aos livros traduzidos para o português (brasileiro).  
O Espanhol que também é bastante ensinado no Brasil, quase não há prioridade nas traduções de livros e é muito difícil acha-los nas estantes das livrarias, exceto nos setores de ensinos de outras línguas. O preço não é vantajoso quando comparado ao traduzido e não há variedade de estilos literários, editoras e autores.
O francês, o alemão e o italiano também são idiomas que têm algum destaque nas lojas apesar de pouco, comparado ao inglês e espanhol. E os preços também, quando comparados aos livros em português, são desvantajosos e desencorajadores. As demais línguas são dispersas e encontradas em grandes lojas ou em locais específicos da determinada cultura, país de origem do idioma.
A dificuldade de se comprar um livro de língua diferente nos dias atuais não deveria existir, com tanta tecnologia, meios de comunicação e a paixão por histórias que nunca morrerão. Esta é uma barreira tola que encontramos e devemos quebrar, não só no Brasil, mas também no mundo.
M. Bruna (ajuda: M. Vitor)


sexta-feira, 15 de março de 2013

Você conhece Cressida Cowell e a saga CTSD?



Cressida Cowell cresceu em Londres em uma pequena ilha despovoada ao largo da costa oeste da Escócia, tinha apenas oito ou nove anos quando começou a escrever histórias sobre os vikings e dragões. Quando saiu da escola, foi para a universidade para estudar Inglês, e em seguida para a Faculdade de Arte, onde tem Graduação em Design Gráfico e Ilustração. Para o seu projeto final na escola de Arte, criou um livro para crianças chamado "Little Bo Peep's Library Books", publicado pela Editora Hodder Childrens em 1998. A partir desse, ela escreveu muitos outros.



A série Como Treinar o Seu Dragão é sucesso no mundo todo. Escritos e ilustrados pela inglesa Cressida Cowell, autora premiada de obras infantis e infanto-juvenis. Os livros convidam o leitor a embarcar em uma divertida aventura com o jovem Soluço Spantosicus Strondus III, a grande esperança e o herdeiro da Tribo dos Hooligans Cabeludos — um garoto, no entanto, sem qualquer talento para ser um grande guerreiro Viking.

Soluço precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar. Em vez disso, acaba com o menor dragão já visto — e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela.

Começa aí a saga do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito, mas muito mal-educado.


Na minha opinião, essa é a melhor saga infantil de todas, tendo ótimas aventuras e mesmo eu não sendo tão criança assim... meu espírito é um eterno bebê. E você, o que acha da saga?

Por: m. pierre